Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Infestação de Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae) em rebrota de algodoeiro

2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 45; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/1983-40632015v4532296

ISSN

1983-4063

Autores

J. F. J. Grigolli, Jacob Crosariol Netto, Tiago Sabongi Izeppi, Leandro Aparecido de Souza, Diego Felisbino Fraga, Antônio Carlos Busoli,

Tópico(s)

Insect-Plant Interactions and Control

Resumo

RESUMO A destruição dos restos culturais do algodoeiro, ao final do ciclo de cultivo, é uma estratégia fundamental no manejo fitossanitário da cultura, já que a sua rebrota, no período de entressafra, pode oferecer sítios de alimentação e de oviposição para pragas como o bicudo-do-algodoeiro. Este trabalho objetivou avaliar a capacidade de rebrota de cultivares de algodoeiro, bem como sua infestação por Anthonomus grandis. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2, com três cultivares (FM 910, DeltaOPAL e NuOPAL), duas alturas de roçagem (10 cm e 20 cm) e quatro repetições. Foram realizadas avaliações semanais da porcentagem de rebrota das plantas nas duas alturas de roçagem, número de botões florais, porcentagem de botões florais infestados pelo bicudo e número de adultos por rebrota. Plantas roçadas a 10 cm de altura apresentaram menor capacidade de brotação e, consequentemente, de emissão de botões florais, reduzindo a densidade populacional do bicudo na área, enquanto plantas roçadas a 20 cm apresentaram altos índices de rebrota, aos sete dias após a roçada. A cultivar FM 910 apresentou o maior número de plantas rebrotadas e, para a cultivar DeltaOPAL, registrou-se o maior número de botões florais e adultos por planta, bem como a maior porcentagem de botões com danos causados pelo bicudo-do-algodoeiro.

Referência(s)