
Pain in patients attended at risk classification of an emergency service
2016; Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5935/1806-0013.20160009
ISSN2317-6393
AutoresJamille Santos da Silva, Taynara Apolonia Fagundes da Cruz, Caíque Jordan Nunes Ribeiro, Victor Santana Santos, José Antônio Barreto Alves, María do Carmo de Oliveira Ribeiro,
Tópico(s)Cardiac Arrest and Resuscitation
ResumoRESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é um dos principais sintomas responsáveis pela procura de serviços de urgência. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de dor em pacientes atendidos na classificação de risco. MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo, realizado em um serviço de urgência. Foi utilizado formulário que continha os dados sócio-demográficos e clínicos, classificação de risco, analgesia e registro da dor em prontuário. Foi calculado o Índice de Manuseio da Dor proposto pela Organização Mundial de Saúde. RESULTADOS: Dos 102 pacientes incluídos no estudo, 82 (80,2%) relataram dor, 45 (54,9%) eram do gênero feminino, 48 (58,5%) eram casados, a maioria (62 - 75,6%) residentes da grande Aracaju, 28 (34,1%) foram classificados como amarelo. A dor aguda, intensa à moderada foi a mais frequente. Em 71 (86,6%) casos, a dor do tipo continua motivou a procura pelo serviço de urgência. O registro de dor esteve presente na quase totalidade dos prontuários, sendo 80,5% realizados pelos médicos. Os analgésicos simples e anti-inflamatórios não esteroides foram os mais prescritos (59 - 72%). O manuseio da dor foi inadequado em 86,6% dos casos e existiu grande variação entre o tempo de admissão e administração da primeira analgesia (média: 94,5min; mín-máx: 8-360min). CONCLUSÃO: A ausência de protocolos de analgesia na classificação de risco pode dificultar o adequado manuseio do fenômeno doloroso.
Referência(s)