
Prevalência da automedicação entre estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (Brasil)
2016; CIG Media Group; Volume: 57; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1016/j.rpemd.2016.01.001
ISSN1647-6700
AutoresAnderson Iuras, André Augusto Franco Marques, Lucas da Fonseca Roberti Garcia, Michael Brian Santiago, Luana Kelly Lima Santana,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoO Brasil já ocupa a quinta posição entre os países mais consumidores de medicamentos, sendo o primeiro lugar na América Latina. O presente estudo teve por objetivo verificar se esta prática é comum entre estudantes universitários da área de saúde da Universidade Estadual do Amazonas (Brasil). Todos os estudantes universitários, distribuídos entre os cursos de enfermagem, medicina e medicina dentária; e cursando o terceiro, quarto e quinto semestres foram submetidos a questionários para avaliar a prevalência da automedicação. No entanto, de todos os estudantes previamente selecionados, somente 58 atenderam a todos os critérios de inclusão amostral. Quando perguntados se já fizeram uso de medicamentos sem prescrição médica, 89% dos estudantes universitários responderam sim e apenas 11% responderam não. Dor de cabeça, dores musculares, dor de garganta, febre, inflamações foram as principais queixas que levaram à prática de automedicação. Analgésicos/antipiréticos, anti‐inflamatórios, antibióticos e relaxantes musculares representaram as principais classes de medicamentos utilizados para aliviar tais sinais e sintomas. Medidas preventivas e educativas devem ser aplicadas, contribuindo para a diminuição dos riscos causados pela automedicação, e, consequentemente, conscientizar os futuros profissionais em relação ao perigo que certos medicamentos podem representar. Brazil occupies the fifth position in the list of medical drugs consumption, being first in Latin America. The present study aimed to determine whether this practice is common among students of the State University of Amazonas (Brazil). Students from the nursing, medicine and dentistry courses; and attending the third, fourth and fifth semesters were submitted to questionnaires to assess the prevalence of self‐medication. However, from the students previously selected, only one hundred‐eighty completely attended to the inclusion criteria. When asked if they have already used non‐prescription drugs, 89% of the students answered yes, and only 11% answered no. Headache, muscle aches, sore throat, fever, and inflammation were the main complaints that led to the practice of self‐medication. Analgesics/antipyretics, anti‐inflammatories, antibiotics and muscle relaxants represented the main classes of drugs used to alleviate such symptoms and signs. Preventive and educational measures should be applied, contributing to the reduction of risks caused by self‐medication; and consequently, educating future professionals regarding the danger that some medical drugs may represent.
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