Riscos de fumos de incêndio. Actualidade e controvérsias nas intoxicações
2009; Coimbra University Press; Issue: 16 Linguagem: Português
10.14195/1647-7723_16_16
ISSN1647-7723
AutoresRomero Bandeira, Rui Ponce Leão, Sara Gandra, Ana Mafalda Reis, Romero Gandra,
Tópico(s)Disaster Response and Management
ResumoAs vítimas de um incêndio manifestam comummente lesões por inalação de fumos, sendo esta a causa mais frequente de morte, quer em pacientes que apresentam queimaduras, quer na ausência das mesmas.A inalação de fumos pode ocasionar lesão epitelial directa na mucosa respiratória com perda dos cílios epiteliais brônquicos e diminuição do factor tensioactivo alveolar. Produzem-se microatelectasias e por vezes atelectasias que se complicam por edema mucoso, assim como, obstrução mecânica pelo tecido descamado e respectivas secreções, originando cumulativamente uma insuficiência respiratória aguda multifactorial (AINA, 2008).As principais controvérsias têm-se centrado no tratamento das intoxicações por CO e HCN que, como se comprovou nas últimas décadas, se encontram combinados na maior parte dos incêndios com materiais combustíveis sintéticos (DUFOL, 2008).Abordaremos as intoxicações por CO e HCN, que pela sua maior frequência e morbi-mortalidade consideramos serem mais relevantes.
Referência(s)