OS PÓLOS DE PRODUÇÃO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS DO BRASIL: UMA ANÁLISE DO POTENCIAL EXPORTADOR
2002; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14295/rbho.v8i1.309
ISSN2359-3237
AutoresAntônio Hélio Junqueira, Marcia da Silva Peetz,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO trabalho consitui parte integrante do Projeto “Elaboração do Plano Estratégico de <i>Marketing</i> para Exportações de Flores e Plantas Ornamentais do Brasil (<b><i>FloraBrasilis</i></b> - Convênio Ibraflor/APEX-Brasil, 2003/2004) e visou a uma análise comparada dos principais resultados recentes da evolução das exportações brasileiras de flores e plantas ornamentais, dos pontos devista das características, vocações e estratégias comerciais dos diversos pólos de produção da floricultura nacional, conforme identificados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). O estudo baseou-se, metodologicamente, na análise e interpretação dos dados divulgados, mensalmente, pela Secretaria de Comércio Exterior sobre a evolução das exportações setoriais, levando em conta os valores exportados,segundo origem e destino dos principais grupos de mercadorias. Incorporaram-se informações adicionais obtidas pelo Diagnóstico da Produção de Flores e Plantas Ornamentais Brasileira (Ibraflor/FloraBrasilis 2002) e entrevistas publicadas com as principais lideranças de cada pólo da floricultura nacional no <i>Informativo Ibraflor</i> (<i>Ibraflor/FloraBrasilis</i>, vários anos). Os resultados permitiram concluir que os 12 pólos nacionais de produção florícola possuem não apenas dados comparados bastante díspares quanto aos valores efetivos concretizados anualmente no mercado de exportação, mas também potenciais exportadores consideravelmente diferenciados quanto aos itens exportáveis, mercados-alvo e estratégias comerciais. Nesse sentido, o estudo permitiu a classificação dos pólos nacionais de produção de flores e plantas ornamentais em três categorias distintas: a) pólos com inserção definida e estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (São Paulo - Pólos I e II; Santa Catarina e Pólos Nordestinos - Pernambuco, Alagoas e Ceará); b) - pólos com inserção parcial e em fase de definição de estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e c ) - pólos com foco prioritário na consolidação da floricultura local e no auto-abastecimento (Paraná, Goiás e Distrito Federal, Bahia e Espírito Santo, e Região Norte - Pará e Amazonas).
Referência(s)