Artigo Acesso aberto Produção Nacional

“AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO DENTINA-ADESIVO UTILIZANDO DIFERENTES CONDICIONAMENTOS DENTINÁRIOS”

2015; Linguagem: Português

10.19146/pibic-2015-37582

ISSN

2447-5114

Autores

Marcelo Giannini, Maicon Sebold,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência da união dentina-resina, utilizando-se diferentes condicionamentos.Vinte e quatro terceiros molares tiveram o esmalte oclusal removido com disco diamantado para exposição da dentina, a qual foi abrasionada com lixas de SiC (#600).Em seguida os dentes foram aleatoriamente divididos em 3 grupos experimentais (n=8): condicionamento com ácido fosfórico 37% (15s), EDTA 0,1 M (60s) e EDTA 0,5 M (120s).O adesivo (XP Bond, Dentsply) foi aplicado e três incrementos de resina composta (EsthetX, Dentsply) de 2 mm cada foram inseridos na superfície dentinária, sendo cada um fotoativado individualmente.Os dentes restaurados foram seccionados transversalmente para se obter espécimes para o ensaio de microtração (1 mm 2 na secção transversal).Metade dos espécimes foi testada em máquina universal de ensaio (EZ Test, Shimadzu) após 24 horas, enquanto a outra metade foi testada após armazenamento em saliva artificial por 1 ano.O padrão de fratura das superfícies dos espécimes foi analisado em microscópio eletrônico de varredura (MEV).Os resultados de resistência de união, após 24 hrs e 1 ano de armazenamento foram, respectivamente (em MPa): ácido fosfórico 37%: 37,3(7,7) / 33,9(6,7); EDTA 0,1 M: 14,7(7,3) / 15,1(10,1); EDTA 0,5 M: 25,1(7,7) / 21,1(14,1).Os padrões de fratura predominantes foram: ácido fosfórico 37% e EDTA 0,5 M: falha mista; EDTA 0,1 M: falha adesiva entre a dentina e o agente de união.O condicionamento da dentina com EDTA, independente da concentração resultou em menor resistência de união quando comparado ao ataque com ácido fosfórico.

Referência(s)