Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Vida nua, profanação e o fim do sacrifício dos homens

2012; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 24; Issue: 35 Linguagem: Português

10.7213/revistadefilosofiaaurora.7519

ISSN

1980-5934

Autores

Glauco Barsalini,

Tópico(s)

Political Theology and Sovereignty

Resumo

No programa Homo Sacer, Giorgio Agamben estabelece denso diálogo com importantes autores como Walter Benjamin, Carl Schmitt, Hannah Arendt e Michel Foucault, formulando um moderno conceito de vida nua. O problema da vida nua (homo sacer), todavia, estende-se para outros trabalhos de Agamben, como A linguagem e a morte e O tempo que resta: um comentário à carta aos romanos, nos quais se apresentam outros termos, como profanação e o tempo-que-resta. No cotejo entre essas obras, este artigo se propõe a articular os conceitos de vida nua (homo sacer) e de profanação, na sua relação com o problema do tempo (o tempo-que-resta),desenvolvidos por Giorgio Agamben. Nesse sentido, aflora discussão sobre o messiânico,por nós, aqui, associado com a figura do homo sacer.

Referência(s)