
“[...] que o valor da vida não pode ser estimado”: uma interpretação contextual do aforismo 2 do capítulo “O problema de Sócrates”, no Crepúsculo dos Ídolos, de Nietzsche1
2012; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 24; Issue: 34 Linguagem: Português
10.7213/revistadefilosofiaaurora.6167
ISSN1980-5934
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoO objetivo do artigo é analisar, contextualmente, a fórmula de Nietzsche “[...] que o valor da vida não pode ser estimado” no capítulo “O problema de Sócrates” d’O Crepúsculo dos Ídolos. Trata-se de mostrar a trajetória teórica que Nietzsche opera, deslocando o horizonte teórico da tradição do ‘consensus sapientium’ – que supostamente teria condi- ções de estimar o valor da vida a partir de uma posição externa à vida mesma –, a fim de situar no horizonte que denominamos de sintomático-semiológico. Esse deslocamento ocorre na medida em que Nietzsche se serve da figura de Sócrates como uma semiótica para exprimir seu próprio pensamento.
Referência(s)