Artigo Revisado por pares

O Cânon do Antigo Testamento nas Igrejas Cristãs

2012; UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO; Volume: 11; Issue: 21 Linguagem: Português

10.15603/1677-2644/correlatio.v11n21p163-181

ISSN

1677-2644

Autores

C.J. Klein,

Tópico(s)

Religious and Theological Studies

Resumo

Este artigo trata de algumas questoes relativas ao cânon do Antigo Testamento em diferentes tradicoes cristas. Em Alexandria no terceiro seculo antes de Cristo foi elaborada uma traducao do Antigo Testamento do hebraico para o grego, a Septuaginta ou LXX. A esta foram incorporados livros escritos em grego, formando o cânon alexandrino. Em fins do seculo I, as Escrituras hebraicas foram consideradas como canonicas por um Concilio judeu (cânon palestinense). Na Igreja antiga prevaleceu o uso da Septuaginta, mas no cristianismo oriental houve restricoes a livros do cânon alexandrino. No Ocidente, em decisoes conciliares, foram incorporados sete livros ao cânon palestinense, formando o cânon do Antigo Testamento da Igreja Catolica Romana. No seculo XVI, na Reforma Protestante, prevaleceu o cânon da Biblia hebraica. O trabalho trata tambem dessa questao no âmbito da Igreja Ortodoxa, na qual se tem verificado certa indefinicao na composicao do cânon do Antigo Testamento. Paul Tillich observou em sua Teologia Sistematica (1984, 50): “Foi o Espirito quem criou o cânon. E, como todas as coisas espirituais, o cânon nao pode ser fixado legalmente de forma definida. A abertura parcial do cânon e uma salvaguarda da espiritualidade da Igreja crista”.

Referência(s)
Altmetric
PlumX