
<b>Imagens de paradoxos</b> – DOI: 10.3395/reciis.v6i4.Sup1.752pt
2013; Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Volume: 6; Issue: 4 Linguagem: Português
10.3395/reciis.v6i4.sup1.752pt
ISSN1981-6286
Autores ResumoAs imagens fílmicas e fotográficas de Cinematógrafo Brasileiro em Dresden (*) suscitam várias reflexões, algumas de ordem cultural, outras de natureza social, e em ambas as linhas deparamos paradoxos.O paradoxo inicial nos remete a um contexto (o da Europa) e a uma época (o século XVI) que, à primeira vista, parecem não ter relação com o objeto do Cinematógrafo (o combate à febre amarela e à doença de Chagas, no Brasil do início do século XX).Mas são visíveis as conexões entre a riqueza européia e a miséria brasileira.Ambas (a riqueza e a miséria) se entrelaçam na órbita das "estruturas de conhecimento" -estruturas nas quais o pensamento científico aparece como sinônimo de progresso (europeu) e o atraso como expressão da terra brasilis.É irrefutável a superioridade da cultura e do sistema de valores do Velho Mundo sobre as de outras partes (o mundo chinês, hindu ou árabe) -e sobretudo o Novo Mundo, que no século passado ainda se encontrava na periferia do processo civilizacional.
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