
Regulamentação do estrogênio sintético 17α-etinilestradiol em matrizes aquáticas na Europa, Estados Unidos e Brasil
2016; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 32; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/0102-311x00056715
ISSN1678-4464
AutoresDanieli Lima da Cunha, Samuel Muylaert Camargo da Silva, Daniele Maia Bila, Jaime Lopes da Mota Oliveira, Paula de Novaes Sarcinelli, Ariane Leites Larentis,
Tópico(s)Effects and risks of endocrine disrupting chemicals
ResumoO estrogênio sintético 17α-etinilestradiol, principal componente utilizado em formulações de contraceptivos orais, tem sido apontado como um dos principais compostos responsáveis por provocar efeitos adversos no sistema endócrino de várias espécies. O objetivo deste estudo foi analisar o estado da arte dos dispositivos legais e normativos referentes ao controle desse estrogênio sintético nas águas da Europa e dos Estados Unidos, e traçar um paralelo com a realidade brasileira. No geral, os países têm buscado ampliar a regulamentação e monitoramento de alguns micropoluentes emergentes que antes não eram objeto de atenção por parte dos dispositivos legais. A Europa está mais avançada no que tange à qualidade dos corpos hídricos, enquanto que nos Estados Unidos esta substância é alvo de regulamentação apenas para a água destinada ao consumo humano. No Brasil, ainda não há nenhum dispositivo legal ou normativo que aborde esse estrogênio, o que pode ser associado a uma baixa maturidade do sistema brasileiro quanto ao controle de poluentes hídricos.
Referência(s)