Redes de centralidades multifuncionais e de compacidade urbana: na reestruturação territorial de São Paulo
2015; Q71561118; Issue: 12 Linguagem: Português
ISSN
2013-6242
AutoresCarlos Leite, Marlon Rúbio Longo, Mariana Guerra,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO desenvolvimento urbano contemporâneo tem sido pautado pelos conceitos de territorios compactos e de redes de centralidades multifuncionais. Trata-se quase de um novo consenso internacional para promover novos modelos de desenvolvimento mais sustentavel nas cidades e metropoles neste inicio de seculo 21. As modelagens – seja na reestruturacao do territorio existente, seja na construcao de novos territorios - baseiam-se nos parâmetros das centralidades multifuncionais: uma rede equilibrada de nucleos conectados por adequados sistemas de mobilidade (Metro, VLT, BRT, ciclovias). Internacionalmente, estas abordagens se conceituaram na forma do DOT (Desenvolvimento Orientado pelo Transporte, ou TOD – “Transit Oriented Development” – no original), das cidades compactas e das redes de mobilidade. Em todas elas esta presente o protagonismo do adensamento urbano com multifuncionalidade e as diversas questoes derivadas. Onde, como e quanto adensar? Para quem? Quais parâmetros de compacidade urbana se utilizam em cada territorio? Adensamento x Capacidade de suporte (infraestruturas, servicos e equipamentos). Compacidade em eixos (mobilidade) x Compacidade em nucleos/nos. No caso de Sao Paulo, tais pautas estao fortemente presentes na revisao de nosso Plano Diretor Estrategico, em âmbito municipal, e delineadas como desafios necessarios no caso da Regiao Metropolitana. O redesenho do territorio esta no âmago desta pauta. A cidade busca reinventar-se sob novos principios. A despeito do consenso geral dos principios, o debate e amplo e polemico quando se delineiam parâmetros e indices. O artigo procura lancar alguns argumentos.
Referência(s)