
Meloxicam associado ou não ao tramadol no controle da dor após ovário-histerectomia videoassistida em cadelas
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 68; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-8299
ISSN1678-4162
AutoresMarília Teresa de Oliveira, Raqueli Teresinha França, João Pedro Scussel Feranti, A.S. Coutinho Júnior, André Vasconcelos Soares, Felipe Ribeiro Botelho Santos, Luís Felipe Dutra Corrêa, Hellen Fialho Hartmann, Saulo Tadeu Lemos Pinto Filho, Rafael Oliveira Chaves, V Pohl, Maurício Veloso Brun,
Tópico(s)Veterinary Equine Medical Research
ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do meloxicam associado ou não ao tramadol, no controle da dor após ovário-histerectomia (OVH) laparoscópica com dois portais. Foram selecionadas 14 cadelas hígidas. Os animais foram separados de forma aleatória, em dois grupos. O grupo M (GM) recebeu meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.), enquanto os animais do grupo MT (GMT) receberam a associação de meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.) e tramadol (4mg kg-1, t.i.d.), ambos durante dois dias de pós-operatório. Para avaliação da dor pós-cirúrgica, foram utilizadas as escalas de Melbourne e escala visual analógica (EVA), além de mensurações de glicemia e cortisol sérico. Não houve diferença ao se avaliarem os grupos GM e GMT pela escala de Melbourne nem pela EVA. As mensurações de cortisol não atingiram valores superiores aos de referência para a espécie, enquanto os valores de glicemia não apresentaram variação significativa ao longo do tempo de avaliação nem entre grupos. Com os resultados deste estudo, foi possível concluir que a utilização de meloxicam associado ou não ao tramadol, nas doses e posologias propostas, é eficaz para controlar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à OVH laparoscópica com dois portais.
Referência(s)