Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Composição química e toxicidade frente Aedes aegypti L. e Artemia salina Leach do óleo essencial das folhas de Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC.

2016; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/1983-084x/15_006

ISSN

1983-084X

Autores

Cláudia Severo da Rosa, Kleyton Santos Veras, P.R. Silva, J.J. LOPES NETO, Hernán Cardoso, Luciana Patrícia Lima Alves, Maria Cristiane Aranha Brito, Flávia Maria Mendonça do Amaral, José Guilherme S. Maia, Odair S. Monteiro, Denise Fernandes Coutinho Moraes,

Tópico(s)

Bee Products Chemical Analysis

Resumo

RESUMO A dengue está entre as doenças virais de propagação vetorial mais importante no mundo, causando sérios impactos de morbidade e mortalidade. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar a composição química e a toxicidade do óleo essencial de Myrcia sylvatica (G. Mey) D.C. frente Aedes aegypti e Artemia salina. Folhas de M. sylvatica foram coletadas no Parque Nacional da Chapada das Mesas, no município de Carolina (MA) no mês de fevereiro de 2012. O óleo foi obtido por hidrodestilação e sua composição química foi determinada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG/EM). O bioensaio frente Artemia salina e às larvas de 3° estádio de Aedes aegypti foram realizados em diferentes concentrações. Os dados de mortalidade foram avaliados por regressão linear para determinar os valores de CL50. Obteve-se 0,5% de rendimento, sendo o (E)-cariofileno o constituinte majoritário. O óleo essencial apresentou uma CL50 = 79,44 µg/mL frente A. salina, sendo considerado altamente tóxico. No entanto, este óleo não demonstrou efeito sobre as larvas de A. aegypti. Considerando que o teste de Artemia salina tem correlação com atividades biológicas de grande interesse terapêutico como antitumoral, o óleo essencial das folhas de M. sylvatica demonstrou potencial para desenvolvimento de produtos farmacêuticos.

Referência(s)