
Mutações no mundo vitivinícola: a Indicação Geográfica como estratégia de qualificação
2016; UNIVERSIDADE DO CONTESTADO; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.24302/drd.v6i1.1068
ISSN2237-9029
AutoresVolnei Krause Kohls, Flávio Sacco dos Anjos, Nádia Velleda Caldas,
Tópico(s)Organic Food and Agriculture
ResumoConvencionalmente se reconhece a existência de dois grandes sistemas ou dinâmicas no âmbito da produção de vinhos em nivel mundial. De um lado, o que se veio a chamar de ‘velho mundo’, qual seja, a produção obtida em países da Europa, onde se valoriza, entre outros aspectos, o terroir e o savoir-faire dos vinicultores, bem como uma qualidade eminentemente associada à tradição. Por outra parte, o ‘novo mundo’, identificado com a produção gerada, sobretudo, nas Américas e Oceania, onde se valoriza o aspecto varietal e onde as empresas apostam por estratégias de marca e em esquemas de competitividade centrados nos preços e na padronização dos vinhos. O surgimento de experiências como o “Vale dos Vinhedos”, no Sul do Brasil, serve para mostrar uma ruptura nessa dualidade. Do mesmo modo, a introdução da componente varietal nas indicações geográficas europeias é outro aspecto que reforça o sentido dessa mudança, revelando, em última análise, as grandes transformações operadas no mundo vitivinícola.
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