Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo retrospectivo de diagnósticos post-mortem de cães e gatos necropsiados no Setor de Patologia Animal da Universidade Federal do Piauí, Brasil de 2009 a 2014

2016; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 53; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.1678-4456.v53i1p88-96

ISSN

1678-4456

Autores

Emanuelle Karine Frota Batista, Lidiany Viana Pires, Dayane Francisca Higino Miranda, Werner Rocha Albuquerque, Alinne Rosa de Melo Carvalho, Lucilene dos Santos Silva, Silvana Maria Medeiros de Souza Silva,

Tópico(s)

Microbial infections and disease research

Resumo

O conhecimento das principais causas de óbito em cães e gatos fornece subsídios para o monitoramento, planejamento e avaliação de medidas que visam reduzir o percentual de óbito desses animais em uma dada localidade. O presente trabalho compilou os diagnósticos post-mortem de cães e gatos necropsiados no Laboratório de Patologia Animal – da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Estado do Piauí, Brasil, no período de agosto de 2009 a agosto de 2014, estabelecendo a frequência das doenças que culminaram com o óbito dos animais. Nesse período foram necropsiados 361 cães e 86 gatos. Dos cães, 56,7% eram machos e 43,3% fêmeas. Em relação à idade no momento do óbito, 29,4% tinham menos de um ano; 27,7% entre 1,1 a 5 anos; 23,3% de 5,1 a 10 anos e 9,1% acima de 10,1 anos. Em relação aos felinos, 61,6% eram machos e 38,4% eram fêmeas, dos quais 29,1% tinham menos de um ano; 39,5% de 1,1 a 5 anos; 18,6% de 5,1 a 10 anos e 2,3% acima de 10,1 anos. Nos cães as principais causas de óbito foram distúrbios infecciosos (23,8%), doenças degenerativas (14,4%), distúrbios circulatórios (10,2%) e neoplasias 8,6%. Em gatos, os distúrbios infecciosos (18,6%), urinários (15,1%), traumáticos (8,1%) e neoplasias (8,1%) foram as principais causas de morte. Conclui-se que a principal causa de morte, tanto em cães quanto gatos, diagnosticada no setor de Patologia Animal – UFPI foram as doenças infecciosas, estes resultados contribuem para que o clínico dedique maior atenção a essas enfermidades, visando adoção de medidas profiláticas que reduzirão a sua ocorrência nos animais de companhia da região estudada.

Referência(s)