
Registro e proteção de olerícolas no Brasil - período de 1998 a 2014
2016; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 34; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/hb.v34i1.736
ISSN1806-9991
AutoresGisely Paula Gomes, Leandro Simões Gonçalves de Azeredo, Alline Sekiya, Milena Pierotti Euzebio, Renata Rodrigues Robaina, Caillet Dornelles Marinho,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO presente trabalho teve como objetivos realizar um amplo levantamento do numero de registros e protecoes de diferentes especies de oleraceas no Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento (MAPA) e averiguar a participacao de empresas publicas e privadas. Para tanto, foram selecionadas 34 olericolas de importância economica e social, sendo essas divididas em tuberosas, herbaceas e frutos. Os dados para estudo foram obtidos a partir do banco de dados do registro nacional de cultivares (RNC) e do servico nacional de protecao de cultivares (SNPC), disponivel em tempo real no site do MAPA. A pesquisa foi realizada entre os periodos de 1998 a 31 de dezembro de 2014. Foram constatados 7174 registros e 147 protecoes, sendo as culturas do tomate, Capsicum spp, alface e melao com maior numero de registros, enquanto para a protecao foram a batata e a alface. Em relacao a participacao de instituicoes privadas e publicas no RNC e SPNC verificou-se um predominio acentuado das instituicoes privadas, com 93,23 e 87,75%, respectivamente. O setor publico obteve 226 registros e 18 protecoes, sendo a Embrapa o destaque, com 57,52 e 72,22% dos registros e protecoes, respectivamente. As parcerias publico-privadas tiveram pouca contribuicao na geracao de novas cultivares. Esse resultado constata a falta de integracao entre o setor publico e privado, que deveriam atuar, em maiores proporcoes, conjuntamente, para a conquista de avancos tecnologicos.
Referência(s)