
O monasticismo de Martinho de Tours e as aristocracias na Gália do século IV
2016; National History Association; Volume: 36; Issue: 71 Linguagem: Português
10.1590/1806-93472016v36n71-001
ISSN1806-9347
Autores Tópico(s)Classical Antiquity Studies
ResumoRESUMO Sulpício Severo afirma, na sua Vida de Martinho (10.8), que muitos nobres residiam em Marmoutier, o monastério fundado pelo protagonista a pouco mais de 3 quilômetros de Tours. Desde o aparecimento dos comentários de Jacques Fontaine à Vida, na década de 1960, os estudiosos têm se apoiado na afirmação de Sulpício para interpretar questões fundamentais do monasticismo martiniano. Eles supõem que a prática do trabalho manual em Marmoutier fosse determinada por valores aristocráticos e que a manutenção material do monastério dependesse dos recursos dos seus membros mais ricos. O objetivo deste artigo é examinar a confiabilidade da afirmação de Sulpício. Argumento que não há indícios claros que a corroboram e que ela, portanto, deve ser considerada com muita cautela.
Referência(s)