
TOXICIDADE DE ACARICIDAS/INSETICIDAS EMPREGADOS NA CITRICULTURA PARA A ABELHA AFRICANIZADA APIS MELLIFERA L., 1758 (HYMENOPTERA: APIDAE)
2009; Zeppelini Editorial; Volume: 76; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/1808-1657v76p5972009
ISSN1808-1657
AutoresStephan Malfitano Carvalho, Geraldo Andrade Carvalho, César Freire Carvalho, Júlio Sílvio de Sousa Bueno Filho, Ana Paula Machado Baptista,
Tópico(s)Plant and animal studies
ResumoRESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade de produtos fitossanitários comerciais empregados em cultura de citros para abelhas Apis mellifera Linnaeus. Os bioensaios foram realizados em laboratório, sendo tomadas medidas repetidas no tempo de mortalidade para os produtos tiametoxam, deltametrina, lufenuron, tebufenozida, propargito, cihexatina, metidationa e abamectina. A exposição das abelhas aos compostos foi realizada por meio de pulverização, ingestão de alimento contaminado e contato com superfícies tratadas. Independente do modo de exposição, tiametoxam, metidationa e abamectina foram extremamente tóxicos, com TL50 médio de 3,57; 3,34 e 23,12 horas, respectivamente. O inseticida deltametrina foi pouco tóxico quando pulverizado sobre as abelhas, mas demonstrou-se bastante tóxico quando ingerido e/ou em contato com resíduos sobre superfícies. Propargito foi tóxico quando ingerido pelas abelhas, com TL50 de 64,65h; entretanto, nos demais bioensaios, assemelhou-se a cihexatina, tebufenozide e lufenuron que foram considerados como inócuos às abelhas africanizadas adultas.
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