Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Saúde nas metrópoles - Doenças infecciosas

2016; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 30; Issue: 86 Linguagem: Português

10.1590/s0103-40142016.00100003

ISSN

1806-9592

Autores

Aluísio Augusto Cotrim Segurado, Alex Jones Flores Cassenote, Expedito de Albuquerque Luna,

Tópico(s)

Mosquito-borne diseases and control

Resumo

A urbanização é um processo irreversível em escala mundial e estima-se que o número de pessoas que vivem em cidades deverá atingir 67% da população do planeta até 2050. Os países de baixa ou média renda, por sua vez, possuem 30% a 40% da população urbana vivendo atualmente em favelas, em situação de risco para diversos agravos de saúde. No Brasil, embora 84,3% da população residissem em áreas urbanas já em 2010, não se verificam no momento ações consistentes voltadas ao enfrentamento das questões de saúde urbana. Neste artigo discute-se a situação epidemiológica de agravos infecciosos de interesse para a saúde pública (dengue, infecção por HIV/aids, leptospirose, hanseníase e tuberculose) a partir do ano 2000 nas 17 metrópoles do país, de modo a esclarecer o papel atual das doenças infecciosas no contexto da saúde urbana brasileira.

Referência(s)