Manifestações de violência(s) no romance Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão

2016; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5212/muitasvozes.v.4i2.0008

ISSN

2238-7196

Autores

M. C. SILVA, E. S. SANTOS,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

O romance Nao veras pais nenhum (1981), de Ignacio de Loyola Brandao, e impressionantemente atual e trata de um cotidiano cruel discursivamente incorporado a “normalidade”. O narrador-personagem conta aquilo que podera vir a ser o nosso pais em pleno caos que o proprio ser humano criou com o passar do tempo: escassez de alimentos e agua; proibicao de livre circulacao da populacao; opressao; autoritarismo; falsificacao da historia; o desastre ecologico ameacando a sobrevivencia; a violencia direta e indiretamente exercida. Este estudo focou nessas manifestacoes de violencia que se fazem presentes ao longo de todo o romance. As definicoes de violencia utilizadas sao aquelas postuladas pelo filosofo e psicanalista esloveno Slavoj Žižek em suas obras Violencia: seis reflexoes laterais (2014) e Vivendo no fim dos tempos (2012); nelas, ele pontua que a violencia se manifesta de tres formas: a simbolica, a subjetiva e a objetiva, sendo todas elas presentes na obra literaria em questao. Portanto, este estudo verificou como e por quais motivos tais violencia(s) se manifestam no romance, que se passa especificamente na cidade de Sao Paulo.

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