
Condições higiênico-sanitárias da pimenta do reino em pó (Piper nigrum L.) com o emprego de duas diferentes técnicas para detecção de sujidades leves
2009; Volume: 68; Issue: 1 Linguagem: Português
10.53393/rial.2009.v68.32748
ISSN2176-3844
AutoresMárcia Bíttar Atui, Márcia Jorge Castejón, Rosemeire Yamashiro, Tatiana De Lucca, Paul W. Flinn,
Tópico(s)Insect Resistance and Genetics
ResumoA pimenta do reino deve ser colhida, processada, embalada em condições ideais para evitar a presença de matérias estranhas. Com o objetivo de avaliar as condições higiênicas da pimenta do reino em pó, comercializada em São Paulo, foram analisadas 22 amostras por meio de duas diferentes técnicas no período de maio a setembro de 2006. Para a análise de sujidades leves foi utilizada a técnica de flutuação segundo AOAC e ensaio imunoenzimático – ELISA. Observou-se que 100% das amostras continham fragmentos de insetos e em várias amostras foram demonstrados mais de um tipo de matéria estranha; e 23% das amostras mostraram ser impróprias ao consumo em virtude da presença de pelos de roedor. Para realizar o ELISA, foram adicionados os padrões constituídos de 1, 2, 4, 8 e 10 insetos para estimar o número de insetos nas amostras em análise, por meio de valores de densidade óptica (DO). Verificou-se que 36,4% das amostras apresentaram valores de DO próximos aos correspondentes ao do padrão 8 insetos, 40,9% ao do padrão 4 insetos, 18,2%ao do padrão 10 e 4,5% ao do padrão 2 insetos. A técnica descrita na AOAC mostra ser mais apropriada, em função de sua eficiência de detecção de insetos, bem como de outras matérias estranhas, enquanto que o ELISA detecta especificamente a miosina presente no músculo dos insetos, cuja degradação ocorre com o passar do tempo.
Referência(s)