Modernidade Africana. É preciso vir ao fim do mundo para descobrir as coisas mais actuais e extraordinárias
2015; Issue: 17 Linguagem: Português
10.4206/aus.2015.n17-02
ISSN0718-7262
Autores Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoA DIáSpoRA AfRICANA.Hoje, uma nova consciência emerge do facto de que é necessário incluir África nos nossos esforços para atingir uma compreensão abrangente da diáspora moderna (Sharp; Cooke, 2010).O desenvolvimento de conceitos como híbrido ou "o outro" tem vindo a promover uma análise renovada da arquitectura (Araeen, 2000) permitindo reconhecer o lugar do moderno em África.Importa pois indagar como foram cruzados os princípios modernos, accionados a partir de uma cultura eurocêntrica, com as culturas da America e da África.Particularmente o caso ARTÍCULO RESUMEN/ Angola e Moçambique, grandes territórios da África subsariana testemunharam um impulso desenvolvimentista significativo no período entre o final da II Guerra Mundial e a revolução democrática que transformou Portugal no 25 de Abril de 1974, conduzindo à independência desses países no ano seguinte.Esta corrente apostada no desenvolvimento teve lugar num processo tardio de afirmação colonial, desenvolvido no quadro político do Estado Novo.Este trabalho debruça-se sobre a produção arquitetónica edificada nas cidades de Angola e Moçambique, projetada e construída a partir dos anos 50.Destacam-se a modernidade dos programas arquitetónico, urbano e social e, também, a pesquisa formal e tecnológica que a fundamentou.ABSTRACT/ Angola and Mozambique, vast territories in Sub-Saharan Africa, witnessed considerable development since the end of World War Two and the democratic revolution that transformed Portugal on April 25, 1974, which finally led to the Independence of both countries the following year.This trend wagered in development took place in a belated colonial bolstering process devised under the political context of the New State (Estado Novo).This work deals with architecture production built in the cities of Angola and Mozambique, projected and built as from the 50's.An aspect which stands out is the modernity of architecture, urban and social programs, as well as the formal and technological research that sustains them.
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