
As potências do cinema
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 15; Issue: 24 Linguagem: Português
10.5007/1984-784x.2015v15n24p113
ISSN1984-784X
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
Resumohttp://dx.doi.org/10.5007/1984-784X.2015v15n24p113O cinema, segundo Jacques Rancière, é uma multiplicidade de conceitos que, sob o mesmo nome, permite estabelecer um espaço de pensamento. A distância entre um conceito e outro é o que separa, mas também o que propõe uma relação. Entre cinema e política há também distâncias, intervalos, desvios, abordados pelo autor em As distâncias do cinema (Les écarts du cinema). Walter Benjamin defendia certas potências progressivas do cinema, mas reconhecia seus usos fascistas. Jacques Rancière reencontra nas distâncias uma possibilidade, não do cinema em geral, mas de cada filme, ter ainda uma força política. Essa força, para ambos, está na tensão dialética da imagem, ou seja, na sua capacidade de suspensão de discursos, de juízos, de síntese.
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