
Estudo do armazenamento da polpa do fruto ginja Eugênia uniflora L. e sua influencia nos teores de ácido ascórbico e antocianinas
2016; Associação Sergipana de Ciências; Volume: 12; Issue: 6 Linguagem: Português
10.14808/sci.plena.2016.069932
ISSN1808-2793
AutoresElivaldo Nunes Modesto, Suane da Silva Soares, Paulo Wender Portal Gomes, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro, Rogério Migdon Vieira da Silva,
Tópico(s)Botanical Research and Applications
ResumoA ginja (Eugenia uniflora L. – Myrtacea) é uma espécie vegetal endêmica da região Norte Fluminense e apresenta substâncias fenólicas com ação antioxidante, ação hipoglicemiante e antireumáticas, também são utilizadas em distúrbios estomacais e como anti-hipertensiva. O Brasil é o local onde a planta melhor se desenvolve, podendo atingir até oito metros de altura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor forma de armazenamento de polpa de ginja visando encontrar melhores condições para manutenção do teor de ácido ascórbico e antocianinas. Os frutos foram coletados no município de Salvaterra, Arquipélago do Marajó, Pará nas primeiras horas da manhã, sendo coletados manualmente das arvores. Em seguida, foram sanitizados a 10 ppm e avaliados seus parâmetros físico-químicos e estudados quanto ao seu armazenamento. Para o armazenamento os frutos e polpa de ginja foram estudados por 60 dias em intervalos de 0,10, 20, 30 e 60 dias sob temperatura de refrigeração (± 8 ºC) e sob congelamento (± -18 ºC). Os frutos e as polpas armazenadas para cada tempo foram submetidos as análises de pH, acidez titulável, umidade, cinzas, sólidos solúveis, ácido ascórbico e antocianinas totais. Em relação aos parâmetros físico-químicos estudados observou-se que sob refrigeração se teve uma maior variação dos resultados quando comparado ao congelamento tanto para o fruto quanto para a polpa de ginja. Concluiu-se que a melhor forma de armazenamento do fruto e da polpa de ginja foi sob congelamento, onde foi possível verificar que não houve perdas expressivas de ácido ascórbico e antocianinas.
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