
OS CAMINHOS DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA FRENTE AOS IMPACTOS DA INFRAESTRUTURA VIÁRIA
2016; Issue: 1 Linguagem: Português
10.37002/biobrasil.v%vi%i.530
ISSN2236-2886
AutoresAlex Bager, Priscila da Silva Lucas, Aldem Bourscheit, Angela Kuczach, Brenda Maia,
Tópico(s)Wildlife-Road Interactions and Conservation
ResumoRodovias, estradas, ferrovias e todos os caminhos por onde transportamos nossas cargas e pessoas sao fundamentais para o desenvolvimento social e economico destas regioes. Entretanto cada quilometro de rodovia agrega uma infinidade de impactos ambientais diretos e indiretos a biodiversidade local e regional. O mais visivel destes impactos e o atropelamento de fauna selvagem, que no Brasil afeta mais de 475 milhoes de vertebrados todos os anos, ou 17 animais a cada segundo. O crescimento do pais requer o aumento da malha rodoviaria de pouco mais de 1,7 milhoes de quilometros, gerando impactos cronicos em todo o territorio e com consequencias imprevisiveis a biodiversidade. As unidades de conservacao nao escapam ao problema e um elevado percentual tem extensas areas afetadas por fragmentacao, afugentamento de especies, efeitos barreira que impedem ou reduzem o acesso aos recursos, o atropelamento, entre outros. Entender o efeito do atropelamento nas unidades de conservacao requer a adocao de coleta de dados que subsidiem a tomada de decisao sobre medidas de mitigacao e para a priorizacao de acoes. Muitas informacoes ter sido perdidas em decorrencia da ausencia de sistematizacao de dados, sendo os mesmos, na melhor das hipoteses, mantidos na propria unidade. Propomos que as unidades adotem um protocolo unico de coleta e armazenamento, utilizando monitoramentos sistematicos e/ou nao sistematicos, conforme a capacidade de infraestrutura e pessoal.Rodovias, estradas e ferrovias por onde transportamos nossas cargas e pessoas sao fundamentais para o desenvolvimento social e economico do pais. Entretanto cada quilometro de rodovia agrega uma infinidade de impactos ambientais diretos e indiretos a biodiversidade local e regional. O mais visivel desses impactos e o atropelamento de fauna selvagem, que no Brasil afeta mais de 475 milhoes de vertebrados todos os anos, ou 15 animais a cada segundo. O crescimento economico do pais requer o aumento da malha rodoviaria de pouco mais de 1,7 milhoes de quilometros, gerando impactos cronicos em todo o territorio e com consequencias imprevisiveis a biodiversidade. As Unidades de Conservacao nao escapam ao problema, e um elevado percentual delas tem extensas areas afetadas por fragmentacao, afugentamento de especies, efeitos barreira, atropelamento, entre outros. Entender esses efeitos, sobretudo do atropelamento de fauna selvagem nas Unidades de Conservacao, requer a adocao de coleta de dados que subsidiem a tomada de decisao sobre medidas de mitigacao e para a priorizacao de acoes. Muitas informacoes tem sido perdidas pela nao sistematizacao de dados, sendo os mesmos, na melhor das hipoteses, mantidos nas proprias Unidades. Propomos que as unidades adotem um sistema integrado de coleta, armazenamento e sistematizacao de atropelamento de fauna, utilizando monitoramentos sistematicos e/ou nao sistematicos, conforme a capacidade de infraestrutura e pessoal.
Referência(s)