Vivendo o corpo e a arte no espaço urbano
2011; CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO; Linguagem: Português
10.19091/reced.v0i0.94
ISSN2317-6091
AutoresEliete Rachel Bulhões Dias Bertoni,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoDesde a modernidade, a velocidade, a urgência, o transporte e o trabalho exacerbado têm roubado de nós a percepção dos cenários urbanos. Desconhecemos os caminhos que percorremos e tampouco os exploramos. Numa resistência a esta precarização da vida nas cidades modernas, surgem os situacionietas, criando novos paradigmas para a vivência e construção do espaço urbano; propondo caminhos, labirintos, rotas sem destino pré-determinado, que são as ”derivas”. Viver a arte na educação é viver a possibilidade. Sendo assim, no universo adolescente do ensino fundamental II, mesmo de uma escola apostilada, pudemos lançar a proposta de uma vivência situacionista. Fomos então a um oásis que temos perto da escola que engloba algumas quadras e que resiste ao piche, para valorizar pracinhas como lugar de vivência e convívio. A ideia era primeiramente experimentar este espaço urbano velozmente e depois lentamente, caminhando sem pensar no percurso. Logicamente, muito pouco foi apreendido no primeiro, ao contrário do segundo que permitiu um compartilhar rico e poético. O que vivenciamos visual, tátil e auditivamente, transformou-se, posteriormente, em imagens e signos que se materializaram em esculturas de cimento, num contraponto urbano.Palavras chave: Percepção, labirintos, resistência, vivência, compartilhar.
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