
Neotomismo e política: Leonel Franca e o debate sobre modernidade e totalitarismo
2016; National History Association; Volume: 9; Issue: 25 Linguagem: Português
10.4025/rbhranpuh.v9i25.30961
ISSN1983-2850
AutoresRogério Luiz de Souza, Edison Fabrício,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoEste artigo objetiva discutir o neotomismo. Esta filosofia renovou as premissas de Tomás de Aquino desde o século XIX a partir do impulso proporcionado pela encíclica Aeternis Patris, de Leão XIII. Em fins do século XIX e inicio do XX este modo peculiar de reflexão teve nos intelectuais convertidos ao catolicismo uma importante base de apoio, sendo Jacques Maritain na França o exemplo maior. A reflexão neotomista no campo da filosofia política fez de Maritain um dos autores mais prestigiados no mundo católico. No Brasil, Leonel Franca, junto a outros intelectuais do Centro Dom Vital, também empreendeu reflexões inovadoras sobre a política, especialmente sobre temas como democracia e totalitarismo. Apoiado em noções de obras e autoria de Michel Foucault e de circulação internacional de ideias de Pierre Bourdieu, busca-se compreender como o neotomismo foi relevante nas reflexões políticas do pensamento católico, especialmente de Leonel Franca.
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