
SUBTIDAL PHYTOBENTHUS COMPOSITION AND STRUCTURE OF THE ARVOREDO MARINE BIOLOGICAL RESERVE, SANTA CATARINA, BRAZIL -- IMPLICATIONS TO THE CONSERVATION.
2008; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4257/101
ISSN2177-6199
AutoresPaulo Antunes Horta, José Pedrassoli Salles, Janayna L. Bouzon, Zenilda L. Bouzon, Fernando Scherner, Débora Queiroz Cabral,
Tópico(s)Coastal and Marine Management
ResumoSUBTIDAL PHYTOBENTHUS COMPOSITION AND STRUCTURE OF THE ARVOREDO MARINE BIOLOGICAL RESERVE, SANTA CATARINA, BRAZIL – IMPLICATIONS TO THE CONSERVATION. Benthic organisms of the subtidal region are usually studied from dredged samples, what is an inefficient approach for community structure studies. Only a few community studies in Brazil made use of scuba diving. The present study describes the phytobenthic community structure of the Arvoredo Marine Biological Reserve on the south part of Brazil. Sampling was done through scuba diving close to three islands that are part of the Reserve. The sampling sites were selected based on their degree of shelter or exposition to wave action and currents. A hundred and twenty seven species of organisms were identified. Some of species found were unprecedented to the south part of Brazil, and a potentially new species of the genus Callophyllis was found. Sargassum vulgare was the dominant species for all the sampled sites, composing 41.5% of the total biomass. There was a rhodolith bed present in a sheltered area. Shannon diversity index was 0 and 1.73 to Arvoredo and Gales islands, respectively, and the richness index was 6.6 sp.sample-1 for the Rhodolith bed 244 HORTA, P.A. et al. Oecol. Bras., 12 (2): 243-257, 2008 INTRODUCAO Com o avanco da urbanizacao, o crescimento da pesca predatoria e a intensificacao da explotacao de organismos marinhos os diferentes ecossistemas e as comunidades de ambientes costeiros sofrem impactos cronicos e agudos (Pagliosa & Barbosa 2006, Pagliosa et al. 2006) causando a destruicao de habitat e, como consequencia, a exclusao ou em certos casos a extincao de especies (Phillips 1998). E neste cenario que cresce a necessidade de delimitacao e criacao de areas de uso restrito ou de Unidades de Conservacao. Entretanto, quando se fala da diversidade de organismos marinhos pouco se conhece sobre o que esta sendo preservado no infralitoral do sul e sudeste do Brasil. Esta regiao, permanentemente submersa, tem sido estudada historicamente com base em material proveniente de dragagens sendo poucos os estudos que fizeram uso de mergulho autonomo, metodo reconhecidamente eficiente quando aplicado a fundos rochosos ou em trabalhos que se propoem a investigar a estrutura das comunidades (Norton & Milburn 1972, Horta & Oliveira 2001). Dentre os trabalhos que enfocaram o fitobentos, destacam-se os de Maggs et al. (1979), Mitchell et al. (1982), Eston et al. (1986), Eston (1987), Quege (1988), Yoneshigue & Villaca (1989), Creed (1997), Figueiredo (1997), Creed & Amado Filho (1999), Amado Filho et al. (2003) e Oigman-Pszczol et al. (2004), que abordaram questoes variadas na regiao sudeste, mais frequentemente utilizando material proveniente do litoral do Rio de Janeiro. No Brasil, mesmo as comunidades de costoes rochosos que sao quase exclusivas das regioes sudeste e sul (Oliveira et al. 1999), estudos relativos a comunidades de macroalgas do infralitoral vinham sendo negligenciados (Horta et al. 2001). Ate os trabalhos de Horta (2000), as macroalgas do infralitoral da costa sul Brasileira ainda nao haviam sido estudadas. Em estudo recente da diversidade algal do infralitoral do Parque estadual da Laje de Santos, Amado Filho et al. (2006) revelaram uma flora algal extremamente rica e concentrada em uma area reduzida. A referida descoberta coloca em evidencia as Unidades de Conservacao como importantes alternativas para a preservacao incluindo a diversidade de macroalgas benticas, produtores primarios indispensaveis para a estabilidade das cadeias troficas costeiras (Chapin III et al. 1997). No litoral do Estado de Santa Catarina destaca-se a presenca da Reserva Biologica (Rebio) Marinha do Arvoredo, que forma um poligono de 17.600ha e reune tres ilhas (Figura 1), apresentando um infralitoral composto de uma ampla faixa de substrato consolidado. O presente trabalho apresenta pela primeira vez uma descricao da composicao e estrutura da comunidade fitobentica do infralitoral das ilhas que compoem a Rebio do Arvoredo, fornecendo subsidios importantes para o manejo e consequente preservacao do respectivo ambiente.
Referência(s)