
A instabilidade categorial dos constituintes morfológicos: evidência a favor do continuum composição-derivação
2016; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO; Volume: 32; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/0102-445017774704125808
ISSN1678-460X
AutoresCarlos Alexandre Gonçalves, Katia Emmerick Andrade,
Tópico(s)Natural Language Processing Techniques
ResumoRESUMO Neste artigo, discutimos o estatuto dos seguintes elementos morfológicos frequentemente usados na formação de novas palavras no português brasileiro: afixoides (bio-combustível, eco-sustentabilidade), splinters (choco-tone; sogra-drasta) e xenoconstituintes (cyber-café; e-professor). Ao longo do texto, observamos em que medida esses constituintes se comportam como radicais e em que aspectos equivalem a afixos. Pretendemos, com isso, justificar a proposta de continuum defendida por (Baker, 2000) e (Ralli, 2007), ao mesmo tempo em que demonstramos que outras unidades morfológicas, além de radicais e afixos, devem fazer parte dessa escala.
Referência(s)