Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A morte filológica de Nietzsche: o período pré-homérico e a filologia clássica

2016; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2318-9800.v21i1p99-115

ISSN

2318-9800

Autores

Marco Sabatini,

Tópico(s)

Hume's philosophy and hair distribution

Resumo

Neste artigo, analiso uma possível perspectiva de como, por meio de uma de suas interpretações sobre a antiguidade grega, ou melhor, por meio do que nomeia como período pré-homérico, Nietzsche concebe uma cultura grega insustentável para a ciência de sua época, por falta de provas arqueológicas e filológicas, ao mesmo tempo em que afronta moralmente a modernidade. Com isso, a filologia moderna considera os estudos de Nietzsche como cientificamente mortos, legando-o negativamente à contemporaneidade, sem relevar os pontos positivos de sua filologia e sem crer que ela possua alguma contribuição mínima sobre os estudos da antiguidade clássica.

Referência(s)