A interpretação schumpeteriana da revolução marginalista
2009; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22409/economica.11i2.p107
ISSN1517-1302
Autores Tópico(s)Economic Growth and Productivity
ResumoO objetivo deste artigo é fazer uma leitura da interpretação de Schumpetersobre a revolução marginalista. Em seu livro póstumo History of Economic Analysisele dedica uma parte para analisar o período de 1870-1914, fase tida como marcopara a moderna economia. A escolha de Schumpeter deve-se não somente à suavisão de que a nova teoria foi capaz de fornecer uma ‘caixa de ferramentas’ pararesolver determinadas questões da teoria econômica, mas também por apresentaruma característica particular que é a experiência de ter vivenciado a consolidaçãoe supremacia da teoria neoclássica. Na História do Pensamento Econômico,vários autores consideram a emergência do marginalismo como um período derompimento com o paradigma anterior (Clássico). No entanto, não há consensoentre os autores que utilizam o conceito kuhniano de paradigma acerca do caráterrevolucionário do marginalismo. Muitos buscam, inclusive, no método matemáticoo elemento revolucionário mais característico do período. Portanto, o presenteartigo aborda algumas dessas diferentes visões, faz ainda uma discussão sobre oconceito de revolução científica de Kuhn e traz na interpretação de Schumpeteraspectos que podem contribuir para o esclarecimento dessas questões.
Referência(s)