Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Estudo macroscópico da vascularização do estômago de coelhos (Oryctolagus cuniculus) Nova Zelândia: divisão em quadrantes

2015; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 13; Linguagem: Português

10.7213/academica.13.fc.ao03

ISSN

2596-2868

Autores

Nathasha Martins Siston, Carlos Augusto dos Santos Sousa, Marcelo Salvador Gomes, Luciano da Silva Alonso, Marcelo Abidu‐Figueiredo,

Tópico(s)

Coronary Artery Anomalies

Resumo

Variações na origem da artéria celíaca em coelhos são bem conhecidas, porém informações sobre o comportamento dos vasos originados a partir desta artéria na superfície do estômago, bem como o arranjo vascular ainda são escassas. O objetivo deste estudo foi caracterizar as ramificações da artéria gástrica esquerda na superfície do estômago, fornecendo subsídios para a prática cirúrgica experimental. Neste estudo foram utilizados 30 espécimes de coelhos adultos da raça Nova Zelândia, sendo 15 fêmeas e 15 machos, para a verificação dos ramos que partem da artéria celíaca em direção ao estômago e a análise da distribuição dos vasos responsáveis pelo suprimento sanguíneo desse órgão a partir da chegada em sua parede, através da quantificação macroscópica dos vasos em cada quadrante. Foi considerado neste trabalho o ramo visceral e parietal da artéria gástrica esquerda como sendo vasos de 1ª ordem, por ser a primeira ramificação a partir do vaso principal analisado. As demais ramificações foram consideradas como sendo de 2ª e 3ª ordem, respeitando-se desta maneira a relação com o vaso principal. A fixação dos cadáveres foi feita com solução de formol a 10% através de injeção vascular na aorta. Em seguida, foi injetada a solução de petrolatex corado para preenchimento de todo o sistema arterial.A artéria celíaca emitiu a artéria gástrica esquerda e a artéria lienal, responsáveis pela vascularização do estômago.Existe diferença no número de vasos de 1ª, 2ª, e 3ª ordem nos 4 quadrantes do estômago de machos. Nas fêmeas, entretanto, essa diferença só foi observada nos vasos de 1ª e 2ª ordem. Em relação aos vasos de 2ª ordem,as fêmeas possuem número maior de vasos no quadrante pilórico visceral quando comparado aos machos.

Referência(s)