“Liberté, Égalité, Fraternité” − “eu”, “tu”, “nós”: o filosofar político de Fichte1
2015; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 27; Issue: 42 Linguagem: Português
10.7213/aurora.27.042.ds01
ISSN1980-5934
Autores Tópico(s)Seventeenth-Century Political and Philosophical Thought
ResumoNo ano de 2014, não só ocorreu o bicentenário da morte de Johann Gottlieb Fichte, mas também completou cem anos o começo da Primeira Guerra Mundial ou Grande Guerra, como ainda é denominada no ocidente. O desembarque dos aliados na Normandia completou cinquenta anos. Além disso, esse ano marcou os doze séculos que nos separam, ou melhor, nos unem à morte de Carlos Magno e dois milênios à de Júlio César Otaviano, conhecido como Augusto — todos eles aniversários de grandes acontecimentos políticos e históricos que causaram mudanças profundas e consequências duradouras. Nessa constelação analista, parece oportuno tornar presente a morte de Fichte, em 29 de janeiro de 1814, o qual foi um pensador político nos moldes europeus. Com tal finalidade, a primeira parte desta conferência expõe o caráter político do filosofar de Fichte. A segunda parte investiga o cunho político de seu filosofar, remetendo-o ao tríplice lema da Revolução Francesa — “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” —, ao qual é correlacionada a tríade fichtiana “Eu”, “Tu” e “Nós”. A parte final trata da posição e da função mediais e transitórias do político em Fichte, para quem o Estado nunca é um fim em si mesmo, mas apenas meio para um fim.
Referência(s)