O Pasquim e Madame Satã, a "rainha" negra da boemia brasileira
2003; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/2237-101x004007001
ISSN2237-101X
Autores Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoEste artigo analisa como e por que, no início da década de 1970, os editores deO Pasquim ressuscitaram Madame Satã da obscuridade e o promoveram como uma representação exótica e nostálgica da boemia carioca dos anos 30. As declarações francas de Madame Satã sobre sua homossexualidade e sua personalidade de malandro capturaram a imaginação dos boêmios modernos da Zona Sul que podiam aceitar suas bravatas viris ao mesmo tempo que os editores faziam piada e rejeitavam os movimentos emergentes gay e feminista que começavam a se implantar no Brasil.
Referência(s)