
Metodologia para avaliação da resistência de péletes
1998; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-05361998160205
ISSN1806-9991
AutoresJoão Bosco C. da Silva, João Nakagawa,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoA rigidez da camada de peletização depende da proporção de cimentante na sua constituição. Os péletes devem ser suficientemente rígidos para manterem a sua integridade física durante a classifica ção, no transporte, no manuseio ou na semeadura mecanizada. En tretanto, deve-se utilizar o mínimo de cimentante (adesivo), pois estes são geralmente produtos visguentos e a viscosidade da solução retida nos poros da camada de peletização, após a irrigação, afeta a drenagem da água e consequentemente a troca gasosa entre a se mente e o ambiente externo ao pélete. Para avaliar a resistência físi ca dos péletes, adaptou-se uma prensa confeccionando-se um anel- de-prova com superfície interna de 10 cm2 e êmbolo de 8,7 cm2. Determinou-se a força necessária para reduzir cada milímetro da camada de pélete colocada no anel e, tomando-se o segmento retilíneo da curva originada das determinações, observou-se que a faixa de 5 a 20% de redução percentual do volume de péletes apresentou prati camente os mesmos valores de resistência para amostras de 20, 30, 40 ou 50 ml de péletes. Estabelecendo-se como índice de resistên cia, a força necessária para reduzir 10% do volume da amostra, par tindo de uma amostra de 20 ml e utilizando-se anel-de-prova de 10 cm2, mediu-se a resistência de quatorze tipos de péletes. Os péletes confeccionados com areia mais bentonita apresentaram os menores índices de resistência. Quando os péletes haviam recebido o acaba mento com calcário mais cola à base de acetato de polivinila (PVA), apresentaram resistência intermediária e aqueles confeccionados com cola PVA como único cimentante, apresentaram os maiores índices.
Referência(s)