As confrarias bracarenses no século XVIII: uma abordagem
2016; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15448/2178-3748.2016.1.20350
ISSN2178-3748
AutoresNorberto Tiago Gonçalves Ferraz,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoCom este artigo é nosso objetivo darmos a conhecer ao leitor uma primeira abordagem à importância do movimento confraternal bracarense no século XVIII. Braga era, na Idade Moderna, o centro religioso e político de um importante senhorio: o do arcebispado desta metrópole. Na verdade a diocese de Braga remontava já aos tempos romanos. Na centúria setecentista a cidade chegou a ser governada por arcebispos pertencentes à Casa Real Portuguesa: D. José de Bragança e D. Gaspar de Bragança. Tendo em atenção a sua relevância nacional a nível político e religioso foi natural que esta cidade conhecesse um importante movimento confraternal local. As confrarias bracarenses da Idade Moderna eram um reflexo das práticas cultuais e pias promovidas pela Igreja Católica que, nesta época, tinham assumido um controlo quase absoluto sobre estas instituições surgidas ainda na Idade Média sob impulso dos leigos. Eram igualmente o reflexo da forte diferenciação social existente: haviam confrarias que se quais pertenciam apenas certos grupos sociais.
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