
Promoção ou prevenção? Análise das estratégias de comunicação do Ministério da Saúde no Brasil de 2006 a 2013
2016; Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.29397/reciis.v10i2.1019
ISSN1981-6286
AutoresWagner Robson Manso de Vasconcelos, Mariella Silva de Oliveira-Costa, Ana Valéria Machado Mendonça,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoEste artigo tem como objetivo analisar se as estratégias de comunicação do Ministério da Saúde brasileiro estão voltadas para a promoção da saúde ou orientadas para a prevenção de doenças. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, baseada nas campanhas por ele promovidas, de 2006 a 2013, que dialogam com a Política Nacional de Promoção da Saúde, a saber: promoção de atividade física; promoção de hábitos saudáveis de alimentação e vida; combate ao tabagismo; controle do uso abusivo de bebida alcoólica e cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento. Com o foco em três categorias – “direcionamento”, “alvo” e “abordagem” – foram analisadas 14 campanhas, de modo a verificar se têm relação direta com a promoção da saúde. Constatou-se que, dessas, apenas três têm a promoção da saúde como alvo e direcionamento, mas as características da abordagem das demais não estão relacionadas com esse objetivo. Assim, concluiu-se que a comunicação das campanhas no período analisado esteve mais vinculada à prevenção de doenças do que à promoção da saúde.
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