Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Morfologia da língua do cervo do pantanal (Blastocerus dichotomus)

2016; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 36; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2016000400016

ISSN

1678-5150

Autores

Márcia Rita Fernandes Machado, Maria Rita Pacheco, Leonardo Martins Leal, Leandro Luís Martins, Ana Carolina Gonçalves dos Reis, José Maurício Barbanti Duarte,

Tópico(s)

Fish biology, ecology, and behavior

Resumo

Resumo Objetivou-se descrever a morfologia da língua do cervo do pantanal (Blastocerus dichotomus), o maior cervídeo da fauna brasileira, pois poucas são as informações detalhadas sobre sua morfologia. Línguas e fragmentos linguais de oito cervos do pantanal, adultos, provenientes do Projeto Cervo-do-Pantanal de Porto Primavera foram analisados quanto aos seus aspectos macroscópicos e à microscopia de luz. A língua do cervo do pantanal ocupa grande parte da cavidade oral, onde a raiz e o corpo estão fixados caudalmente pelo osso hióide e, em sua porção média, pelo frênulo lingual; seu ápice, achatado e plano é livre; apresenta torus lingual pouco proeminente, não havendo delimitação da fossa lingual. Na superfície dorsal encontram-se as seguintes papilas: filiformes, cônicas, lenticulares, fungiformes e valadas. Histologicamente verificou-se que a mucosa reveste-se de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, a lâmina própria constitui-se de tecido conjuntivo, rico em fibras colágenas dispostas em várias direções, onde se verifica abundante vascularização, além de acúmulo de tecido linfático.

Referência(s)