A Erotização da Mulher em Lábios sem Beijos como Projeto de Modernidade
2015; UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15603/2175-7755/cs.v37n1p193-212
ISSN2175-7755
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoNormal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 O artigo visa analisar o longa-metragem brasileiro Labios sem beijos (1930), dirigido por Humberto Mauro, a partir do conceito de “biopoder” de Michel Foucault. Primeira producao dos estudios Cinedia, criada por Adhemar Gonzaga, Labios sem beijos e considerado pela historiografia classica do cinema brasileiro como uma obra sintese dos ideais propalados pela revista “Cinearte”, da qual Gonzaga e um dos seus mentores. No entanto, seria possivel identificar as divergencias estetico-ideologicas entre Mauro e Gonzaga ja nessa primeira obra. A recente revisao historiografica assinala que Mauro tambem se sentia atraido pelo discurso modernizador e se o filme em questao e ambiguo ou contraditorio se deve as nossas proprias elites, divididas entre os anseios de modernidade e a manutencao do ideario estamental patriarcal. Nosso objetivo e analisar o filme, compreendendo-o no interior de um projeto de modernidade calcado na erotizacao da mulher, o que se vincula ao biopoder. Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4
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