Por que (não) ler a obra horaciana como fonte de informações autobiográficas?
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25187/codex.v3i1.2798
ISSN2176-1779
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Aesthetics
Resumo<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Quando o poeta latino Horácio diz “eu” em seus textos (epodos, odes, sátiras, epístolas), podemos ver, nas diferentes instâncias desse pronome pessoal, expressões que revelam alguma faceta de um eu empírico? - eis a pergunta que nos guia nesse </span><span>artigo. Não raro velado por </span><em>tópoi </em><span>da tradição e por alusões a outros poetas gregos, o discurso lírico costuma dificultar a construção de uma imagem pessoal do poeta. Por outro lado, a natureza peculiar do texto epistolar pode nos auxiliar a refinar os traços da </span><em>persona </em><span>poética rumo a uma aparência real do poeta. A fronteira entre o </span><span>que é textual e o que pode ser pessoal é uma das dificuldades dessa tarefa. </span></p></div></div></div>
Referência(s)