Fenotipagem forense pelo DNA através de SNPs
2016; Associação Brasileira de Criminalística; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.15260/rbc.v5i2.128
ISSN2237-9223
AutoresMarina Virmond, Anny Waloski Robert, Priscila Bitencourt Brito, Thiago Yuiti Castilho Massuda,
Tópico(s)Skin Protection and Aging
ResumoA fenotipagem forense pelo DNA se apresenta como uma abordagem promissora para suprir lacunas na busca de pessoas desconhecidas, em investigações criminais, e na identificação de vítimas de catástrofes e de pessoas desaparecidas. Essa metodologia permite a previsão individual de características externamente visíveis (CEVs) a partir de análises com SNPs informativos de fenótipos. Entre esses SNPs, os mais bem descritos são aqueles relacionados com as características de pigmentação, como cor dos olhos, pele e cabelo. Estudos vêm demonstrando o elevado poder de predição dessas CEVs, apresentando resultados satisfatórios na predição da cor de íris castanha e azul e cabelo ruivo, enquanto para as demais ainda são necessárias mais pesquisas para predizer com precisão esses fenótipos. Embora seja muito promissora, a aplicação prática da fenotipagem forense pelo DNA levanta diversas questões de ordem ética e legal. No Brasil, avanços ainda precisam acontecer, uma vez que a população brasileira é heterogênea e grande parte dos marcadores descritos é relacionada às populações europeias. Neste sentido, o Brasil já conta com a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), a qual visa compartilhar e comparar os perfis genéticos entre os bancos do país. Em um futuro próximo essa metodologia estará apta a integrar às rotinas forenses, com grande aplicabilidade e confiabilidade.
Referência(s)