
ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO, REFORMULAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO EM MONOGRAFIAS: UM ESTUDO DE RETEXTUALIZAÇÃO NA ESCRITA ACADÊMICA
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 93; Linguagem: Português
10.5380/rel.v93i1.41676
ISSN2236-0999
AutoresClara Regina Rodrigues de Souza, Williany Miranda da Silva,
Tópico(s)Information Science and Libraries
ResumoA monografia mobiliza um processo interno de retextualização, em consequência da constituição do seu texto de análise de dados relacionar componentes inerentes à introdução: pergunta de pesquisa ou hipótese e objetivos. Nesse trabalho, a questão-problema que se propõe a investigar é: Será que as estratégias de retextualização na “seção de análise de dados” são responsáveis por legitimar a produção de monografias? Para tanto, objetiva-se, interpretar as estratégias de escrita implicadas na referida seção deste gênero. A metodologia desenvolvida apoia-se em Strauss e Corbin (2008) em defesa de uma abordagem de cunho descritivo-interpretativista e de investigação qualitativa para a apreciação de seis monografias, defendidas entre 2009-2011, produzidas por sujeitos advindos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), dos Cursos de Licenciatura Plena em Letras e de Bacharelado em Ciências Sociais, respectivamente, do Centro de Humanidades, da UFCG. Dentre os pressupostos teóricos utilizados, Marcuschi ([2001] 2010) e Matencio (2002; 2003; 2004) embasam a investigação sobre o fenômeno investigado na escrita deste gênero. Após a constatação do alto índice de estratégias básicas de reformulação no processo de produção de conhecimento, são reconhecidos processos de adaptações textuais e discursivas, para que as questões, postas na introdução, sejam respondidas, na seção de análise de dados, legitimando, assim, uma pesquisa realizada.
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