Artigo Acesso aberto Revisado por pares

SERÃO OS MUSEUS ESPAÇOS INCLUSIVOS?

2016; Wiley; Volume: 16; Linguagem: Português

10.1111/1471-3802.12353

ISSN

1471-3802

Autores

Ana Dias, Margarida César,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

O problema que originou este estudo, realizado em museus de Lisboa, são as barreiras vivenciadas pelos cidadãos que necessitam de apoios educacionais e sociais especializados (AESE). Pretendeu-se: (1) identificar se os edifícios são acolhedores e acessíveis a públicos que com características do espectro da mobilidade, cegos e surdos; e (2) compreender como podem ser melhorados para responderem adequadamente aos públicos, contribuindo para uma sociedade e educação não-formal mais inclusivas. Visitaram-se 17 museus de Lisboa, estabeleceram-se conversas informais com funcionários e registaram-se as observações num guião e em fotos. Os resultados revelam como mais acessíveis: (1) o Museu Nacional do Azulejo, com rampas, elevadores, casas de banho adaptadas, painéis tácteis, áudio-guias em português e inglês, vídeo-guias em língua gestual portuguesa (LGP) e legendas em português, inglês e braille; e (2) o Museu Nacional de História Natural e da Ciência que tem adaptado, para cegos, materiais destinados a actividades pedagógicas.

Referência(s)