Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ABELHA AFRICANIZADA (Apis mellifera L.) EM ÁREAS URBANAS NO BRASIL: NECESSIDADE DE MONITORAMENTO DE RISCO DE ACIDENTES

2016; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.12957/sustinere.2016.24635

ISSN

2359-0424

Autores

Angela Mingozzi Martins dos Santos, Elisa Cimitan Mendes,

Tópico(s)

Insect and Arachnid Ecology and Behavior

Resumo

As abelhas constituem um dos principais grupos de animais associados à polinização de diversasplantas nativas e cultivadas, à regeneração de ecossistemas fragmentados e à apicultura, com destaque para Apis mellifera L., espécie exótica introduzida no Brasil no século XIX.Após o cruzamento das subespécies de Apis mellifera de origem europeia com a subespécie africana Apis m. scutellata, houve a aquisição de características herdadas da abelha africana (maior tolerância ao clima, alta capacidade de enxameação, etc.). Também foi herdado o comportamento de maior “agressividade”, umnovo desafio para a apicultura, que exigiu readaptações no setor. As abelhas africanizadas nidificam em locais variados, tanto em áreas urbanas como rurais, o que favorece a ocorrência de acidentes com a população humana ou animal. Inúmeros casos já foram registrados, tornando-se esta uma importante questão para a saúde pública nacional. Este artigo contribui na reflexão para identificar medidas de planejamento e tomada de decisão, para a redução de acidentes, em tempo oportuno, e propor soluções, contando com instrumentos como o geoprocessamento, ligados a Sistemas de Informações Geográficas, a fim de se incrementar medidas para o monitoramento, prevenção, controle e mitigação dos acidentes com abelhas africanizadas em áreas de risco, obtendo-se assim maior agilidadede informações, tanto para prevenção quanto para ações de primeiros socorros em casos de acidentes já ocorridos.Sugere-se a elaboração de metodologia de notificação e investigação de eventos adversos associados às abelhas, atualizados no tempo e no espaço, para o controle da propagação das mesmas no ambiente urbano e rural.DOI: 10.12957/sustinere.2016.24635

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