Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A terceira margem do cinema. Filmes equatorianos em circulação paralela

2016; Associação de Investigadores da Imagem em Movimento; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português

10.14591/aniki.v3n2.232

ISSN

2183-1750

Autores

Lúcia Ramos Monteiro,

Tópico(s)

Media and Digital Communication

Resumo

O artigo discute a produção fílmica realizada de maneira independente por cineastas autodidatas equatorianos que, a partir da virada dos anos 1990 para os anos 2000, valeram-se de equipamentos caseiros e do mercado piratas de DVDs e conquistaram público de maneira surpreendente. Para analisar filmes como os de Fernando Cedeño, Nixon Chalacama e Nelson Palacios, rodados em geral nas “tierras bajas” do Equador, longe da capital, Quito, e num primeiro momento alheios aos dispositivos oficiais de financiamento e exibição, é preciso antes de mais nada desconstruir antagonismos costumeiros, como os que opõem “amadorismo” e “profissionalismo”, “artesanal” e “industrial”, “centro” e “periferia”.

Referência(s)