A MORTE EM CINCO ATOS
2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 14; Issue: 22 Linguagem: Português
ISSN
2358-727X
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoOs avancos tecnicos atuais poem adiante muitas expectativas relativas a nossa mortalidade. Devedores de uma longa tradicao de dicotomias, como corpo e alma, cultura e natureza e muitas outras, nos estamos realmente observando a virtualizacao crescente da realidade. Por que isso esta ocorrendo e a que isso esta conduzindo? Nos iremos propor uma danca apaixonada com a questao da morte, nao para supera-la ou repeli-la, como normalmente e experienciada no mundo moderno. Em vez disso, nessa mesma danca, tentaremos redescobrir nossas raizes terrenas, articulando o divino e a singularidade de nossas vidas como devidos ao horizonte que a morte revela. Morte como horizonte, isto e, a propria possibilidade de ser, quer dizer que a mortalidade e o proprio dom da felicidade, o permanente e essencial sentido da historia. E o horizonte das possibilidades que a morte oferece a cada um dos seres humanos aparece como um silencio sagrado, sempre um espelho escuro requisitando e questionando nossas identidades e certezas, nos pondo em movimento. Nesse sentido, recuperar o sentido existencial da morte e pedir abrigo, mais uma vez, no ventre misterioso da terra.
Referência(s)