Artigo Acesso aberto

HOTELARIA MARÍTIMA: SEGMENTO DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO COLETIVA

2016; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.12957/demetra.2016.19508

ISSN

2238-913X

Autores

Aline Gomes Mello, Gabriela Barcellos Almeida, Lorena Gonçalves de Oliveira, Luciléia Granhen Tavares Colares, Mariana Fermandes Brito de Oliveira,

Tópico(s)

Maritime Ports and Logistics

Resumo

Este estudo visou descrever as atividades relacionadas a alimentação e nutrição em empresa de hotelaria marítima (EHM). Tratou-se de um estudo de caso realizado por observação sistemática e análise documental, para identificação das atividades e dos profissionais envolvidos no processo produtivo de refeições, apoiado em pesquisa exploratória de campo. As atividades relacionadas à alimentação e nutrição ocorriam em terra ( onshore ) – na base de apoio; e em alto mar ( offshore ) – nas plataformas. O planejamento de cardápio, aquisição, recebimento e armazenamento de materiais, assim como a montagem e embarque dos contêineres com material de rancho e demais materiais para as plataformas era feito onshore; e o recebimento e armazenamento dos materiais, produção e distribuição de refeições, offshore . O transporte dos contêineres para plataforma poderia ocorrer em até 48 horas, dependendo da localização e das condições marítimas, logo o controle do tempo e temperatura do material de rancho (alimentar) era determinante para manter a qualidade e sanidade do mesmo. Os nutricionistas realizavam as atividades obrigatórias e complementares previstas para a atuação na área de alimentação coletiva. A inspeção da qualidade do material de rancho recebido na plataforma era de responsabilidade dos profissionais de saúde, dentre eles, o nutricionista. Conclui-se que o processo produtivo de refeições é semelhante ao conduzido por diversas unidades de alimentação e nutrição, porém, como na EHM algumas etapas ocorrem onshore , e outras offshore , faz-se necessário adotar medidas rigorosas de controle quantitativo e qualitativo, pois falhas de planejamento podem resultar em custos adicionais para a empresa. DOI: 10.12957/demetra.2016.19508

Referência(s)