
PRÁTICAS DE CONTROLE SOCIAL NA ERA DO PÓS-PANOPTISMO: ANÁLISE DO BANCO DE DADOS GENÉTICOS
2017; UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15602/2525-3883/rjs.v1n1p189-208
ISSN2525-3883
AutoresCaroline Santos de VIERA, Celso Rodrigues,
Tópico(s)Criminal Justice and Corrections Analysis
ResumoO presente artigo busca avaliar a introdução do banco de dados de perfil genético aos condenados por crimes violentos contra a pessoa, analisando a previsão legal e as agências oficiais de punitividade edificadas para a sua aplicação. A pesquisa realiza uma reflexão sobre os dados oficiais disponibilizados pela Rede Integrada de Bancos de Dados Genéticos, buscando demonstrar um câmbio gradual das práticas de controle penal. A reflexão relaciona-se com a superação do modelo de vigilância panóptica descrita por Michel Foucault e reproblematizada por Zygmunt Bauman, elaborada enquanto consequência da volatilidade das relações sociais, que caracterizam-se por um processo constante de inacessibilidade e recusa ao engajamento entre vigias e vigiados. Destacam-se nesse estudo as conclusões derivadas do paradigma da reação social diante da reificação da seletividade incorporada a esta prática de controle, com referencial teórico em Jock Young e Vera Andrade.
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