Artigo Acesso aberto

A retórica da história no século XVII

2016; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português

10.24206/lh.v2i1.4813

ISSN

2359-6910

Autores

André Sekkel Cerqueira,

Tópico(s)

Literary and Cultural Studies

Resumo

<p><span>No presente artigo proponho analisar as práticas de escrita da história no século XVII português. Elegi duas obras, das mais significativas impressas entre 1640 e 1680 em Portugal: <em>Ásia portuguesa</em>, de Manuel de Faria e Sousa, obra mandada imprimir pelo filho do autor, Pedro de Faria e Sousa, em 1666; e <em>História de Portugal Restaurado</em>, de D. Luis de Menezes, terceiro conde da Ericeira, impressa em 1679. A análise das obras ficou restrita aos preambulares, pois é nesta parte em que os autores ou editores escrevem sobre o teor da obra e como ela se enquadra no gênero ao qual pertence – no caso, o histórico. Por se tratar do estudo das práticas de escrita de um gênero, analisei os textos a partir de uma perspectiva retórica, uma vez que eram as artes retóricas que regravam a escrita no período estudado. Assim, identifiquei três autoridades do gênero histórico às quais os autores costumavam recorrer para autorizar o seu discurso: Cícero (do século I a. C.), Luciano de Samósata (século II d. C.) e Agostino Mascardi (século XVII).</span></p>

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